Olá queridos, hoje gostaria de dividir com vocês um excelente texto sobre o construtivismo, texto esse que também abrange o construtivismo radical, uma corrente de pensamento que merece ser conhecida e para quem já conhece, merece ser aprofundada. Um abraço e fiquem na boa compania destes maravilhosos autores!
Construtivimo radical, por que vale a pena conhecer?
Olá queridos, hoje gostaria de dividir com vocês um excelente texto sobre o construtivismo, texto esse que também abrange o construtivismo radical, uma corrente de pensamento que merece ser conhecida e para quem já conhece, merece ser aprofundada.
Um abraço e fiquem na boa compania destes maravilhosos autores!
O ENSINO CONSTRUTIVISTA
Beatriz S. D'Ambrósio e Leslie P. Steffe
O modelo de conhecimento que Glasersfeld (1987) chama construtivismo radical estabeleceu suas raízes em Educação Matemática a partir de 1980. e tem tido seu maior impacto na investigação da natureza do conhecimento matemático e na metodologia de pesquisa (Cobb, Steffe, 1983; Steffe, Cobb, 1988). Só recentemente o ensino da Matemática tem sido analisado por construtivistas (cf. Confrey, 1990; D'Ambrósio. Mewborn, 199-; Steffe, Tzur, 199-; Simon, 1992). Conseqüentemente, a forma que toma o ensino da Matemática dentro de uma linha construtivista está ainda por ser determinada. Vários construtivistas (Konold, Simon. Janvicr) argumentam contra a noção de que possa haver um tipo de ensino chamado de ensino construtivista. O argumento mais comum é o de que todas as crianças constroem conhecimento independentemente do tipo de instrução utilizado no processo de ensino. Apesar de não discordarmos desse argumento, nos aventuramos a dizer que certos objetivos e ações ao professor podem moldar a natureza das interações matemáticas dos alunos e conseqüentemente de suas atividades construtivas. De qualquer forma, o professor está sempre trabalhando diante de certas condições que são importantes para a nossa definição do
ensino construtivista. Essas condições podem refletir limitações do atual
conhecimento matemático do aluno assim como limitações das ações do
professor ao criar situações de aprendizado. O professor poderá
compreender essas limitações na medida em que examina a Matemática
de seus alunos. O professor que estuda a construção matemática de seus
alunos e que interage com os alunos num espaço de aprendizagem cujo
desenho está baseado, pelo menos em parte, num modelo de Matemática
do aluno, será chamado de professor construtivista.
Um segundo argumento contra a idéia de um tipo de ensino chamado
construtivista baseia-se na visão de que um "bom ensino" pode ocorrer
mesmo que o professor não trabalhe dentro de uma visão construtivista
do processo de aprendizagem (Kilpatrick, 1987; Konold. 199-). Mais
uma vez não discordamos deste argumento. Mas esse argumento não
implica que possamos definir um tipo de ensino que possa ser chamado
de construtivista. Nosso objetivo neste trabalho é de começar a caracterizar
o "bom ensino" dentro de uma linha construtivista. Nós não nos propomos
a prescrever as ações pedagógicas descritas, nem asseguramos que tais
ações possam garantir o bom ensino. Acreditamos que a combinação
daquilo que o professor acredita sobre o processo de aprendizagem, com
suas ações e com o contínuo aprendizado do professor, durante todo o
processo de ensino, permite-nos descrever o perfil do professor
construtivista. As ações do professor são função de seu conhecimento e
de suas crenças, como também de sua interpretação das ações e da
linguagem dos alunos... Leia o texto na íntegra clicando aqui
Imagem: Photl
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