Prêmio de Educação Científica 2016: 'Visitamos locais onde Newton esteve', diz 1ª colocada de 2015* Imagine o que significa, para um professor de Ciências, Matemática, Física, Química ou Biologia, estar no local onde trabalhouIsaac Newton, um dos maiores cientistas da história da humanidade? Pois bem, os vencedores do Prêmio de Educação Científica do ano passado tiveram esse privilégio, na viagem a Londres que fizeram no início de 2016.
Prêmio de Educação Científica 2016: 'Visitamos locais onde Newton esteve', diz 1ª colocada de 2015*
Imagine o que significa, para um professor de Ciências, Matemática, Física, Química ou Biologia, estar no local onde trabalhou Isaac Newton, um dos maiores cientistas da história da humanidade? Pois bem, os vencedores do Prêmio de Educação Científica do ano passado tiveram esse privilégio, na viagem a Londres que fizeram no início de 2016.
Veja também
Conhecer onde funcionava "A Real Sociedade de Londres para o Melhoramento do Conhecimento Natural", da qual Isaac Newton foi presidente, foi um dos momentos mais incríveis da viagem, segundo a professora de Matemática Daniela Mendes, do Colégio Estadual Hebe Camargo. "Visitamos locais onde Newton esteve. Na Royal Society, foram debatidas ideias que impulsionaram a humanidade. Achei absolutamente fantástico."
Daniela ficou em 1º lugar na categoria ensino médio, no ano passado, com o projeto “Pães mofados e função exponencial, tudo a ver”. Nele, a professora desenvolveu um experimento utilizando pães mofados para ensinar conceitos de função exponencial. O objetivo era mostrar como a evolução dos fungos seguia a lógica desse tipo de função.
"Os alunos tinham que estudar função exponencial no 4º bimestre e eu estava em busca de algum fenômeno que envolvesse o tema. Certo dia, me deparei com um pão de forma mofado e o coloquei na lixeira. No dia seguinte, vi que ele estava mais mofado ainda, de maneira absurda, e isto me chamou a atenção. Procurei a professora de Biologia, que me explicou que o fenômeno era causado por um fungo, que multiplicava-se de tempos em tempos. Daí surgiu a ideia do projeto", relembra Daniela.
Viagem para Londres foi uma experiência marcante
A turma acolheu a proposta de imediato e a professora deu sequência aos experimentos. Após contaminar um pedaço de pão com o fungo, Daniela escalou um estudante para, todos os dias, molhar o pão na mesma em que foi contaminado. "Fomos fotografando e fizemos reuniões com a turma para analisar esse experimento. A atividade foi interessante pois mostrar o fenômeno na prática é muito melhor do que explicar a teoria e desenhar um gráfico no quadro. Eles acompanharam o fungo crescendo e isso passou a ter grande significado", destaca a professora, ressaltando que foi uma experiência marcante viajar para Londres.
"O que mais me marcou foram os museus. Amei conhecer cada um, em especial o Science Museum. Fazer essa imersão no mundo da ciência foi fantástico. O melhor do prêmio é a oportunidade de conhecer outras escolas, outras culturas, estar em museus que só conhecia pela internet", completa Daniela Mendes, vencedora, na categoria ensino médio, do Prêmio de Educação Científica do ano passado, que também buscava incentivar professores que desenvolvem projetos nas áreas de Ciências, Matemática, Física, Química e Biologia.