Hoje quem escreve aqui para a gente é o Professor Rafael Costa*. Trata-se de um professor incrível que faz atividades interessantíssimas em suas salas de aula, atividades estas amplamente divulgadas pela grande mídia. Com a palavra o professor Rafael: O presente artigo traz possibilidades de atividades matemáticas através do uso de uma caixa de madeira ou similar, com um cadeado de senhas. Os conteúdos a serem trabalhados são diversos, tudo dependerá da criatividade do professor. Essa atividade já foi aplicada em diversas turmas nas prefeituras do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu e no nível Superior em turmas de Matemática Aplicada. As temáticas já trabalhadas foram operações com números inteiros e equações do 1° e 2° grau.
Hoje quem escreve aqui para a gente é o Rafael Costa*. Trata-se de um professor incrível que faz atividades interessantíssimas em suas salas de aula, atividades estas amplamente divulgadas pela grande mídia. Com a palavra o professor Rafael:
O presente artigo traz possibilidades de atividades matemáticas através do uso de uma caixa de madeira ou similar, com um cadeado de senhas. Os conteúdos a serem trabalhados são diversos, tudo dependerá da criatividade do professor. Essa atividade já foi aplicada em diversas turmas nas prefeituras do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu e no nível Superior em turmas de Matemática Aplicada. As temáticas já trabalhadas foram operações com números inteiros e equações do 1° e 2° grau.
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Como levar a Power Senha para a sua sala de aula?
O trabalho busca não só a aprendizagem matemática, mas sim o bom relacionamento entre os alunos, a aceitação de opiniões divergentes, e a busca por um resultado comum entre eles.
Foi construída e personalizada um caixa com encaixe para cadeado, o cadeado utilizado foi um cadeado de senha para que assim pudessemos fazer o desafio.
As atividades foram propostas no quadro e a turma divida em grupos, para que desenvolvessem e interagissem entre eles de forma com que todos os alunos do grupo estivessem sabendo os resultados dos problemas.
Após as resoluções, os alunos tinham que somar todos os resultados encontrados para assim chegar a senha do cadeado. Cabe ressaltar que não bastava resolver os desafios, juntar os resultados e obter a senha do cadeado, pois para terem direito achegar até ele, 2 componentes do grupo deveriam resolver 2 desafios dos já feitos,porém agora no quadro e sem consulta de material.
A questão a ser feita era selecionada por mim apenas quando o aluno chegava no quadro e os 2 alunos que iriam fazer eram selecionados por um grupo adversário. Fazendo assim com que os alunos tivessem a preocupação de deixar todos os seus elementos prontos para resolverem, trabalhando como monitores involuntarios dos amigos com maior dificuldade.
Caso o grupo não conseguisse executar a tarefa no quadro ficavam 5 minutos congelados sem poder tentar novamente. Os alunos ao irem ao quadro tinha 5 minutos para resolver seu desafio.Os grupos que conseguiram acessar o cadeado (resolveram corretamente duas das questões no quadro sem consulta) podiam testar sua senha e em caso de êxito recebiam a recompensa de chocolates e pontos extras na matéria. Você pode conferir esta atividade em vídeo clicando aqui!
Considerações Finais
Os alunos mostraram muito interesse em participar da atividade, por ser algo que traz uma motivação de competição sadia e por ter componentes que desconheciam, como o conteúdo dentro da caixa e a utilização do cadeado de senhas que não é algo usual entre eles. Os grupos mostraram muita união e comprometimento na resolução dos exercícios, tentando auxiliar na aprendizagem dos componentes dos grupos, promovendo a monitoria da turma tentando nivelar os conhecimentos para assim diminuir as chances de erros. Conseguir os materiais pode demorar uma pouco, consegue encontrar a caixa crua e adquiri tinta spray e os suportes com trava e parafusos para trancar a caixa. Outros artefatos similares podem ser usados como estojos, mochilas e etc, amigos professores que já tentaram reproduzir a ideia usaram esses artefatos para realizar a atividade.
Este é um artigo convidado. Foi escrito e enviado por Rafael Costa, professor da SMERJ e UNISUAM.